quinta-feira, 12 de novembro de 2009

EDITORIAL


Já há muito tempo que andava com vontade de fazer alguma coisa sobre a 33ª Companhia de Comandos,a qual eu permaneci apenas durante alguns dias . Como até á data ninguém tomou a iniciativa peço-vos desculpa de eu escrever como sei estas linhas. Antes da companhia partir para o Leste de Angola ( LUSO) eu e mais meia duzias de comandos da mesma companhia fomos chamados para o CIC,para fazermos parte do corpo de instrução por isso as minhas ligações com os elementos da companhia só surgiu quando comecei a comparecer nos encontros anuais. De qualquer modo nunca me desliguei da companhia pois tinha lá amigos entre eles o Germano e o Resende.Lembro-me que o meu primeiro encontro foi na Anadia se não estou em erro ,e foi organizado pelo furriel Galvão. A partir daí não mais perdi o rasto da companhia faltando a um ou outro por motivos maiores.

2 comentários:

  1. Ola,sou o filho de um dos vossos colegas (soldado LIMA).. Estivemos juntos (eu e ele) a pesquisar o blog e gostamos do que vimos.. abraços.. hbruno1977@hotmail.com

    MAMASUME

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  2. Acabo de ver nestas paginas que o espirito comando acompanha sempre os audases companheiros que tão bem serviram a pátria amada.
    Sinto orgulho da minha participação e do esforço que então fiz para que tivessem o melhor no que a mim me tocava dar como oficial de transmissões durante a instrução, plenamente justicada pela manifesta entrega, a mais pura, honesta e leal camaradagem, e brilhante desempenho demonstrados ali e ao longo da missão destas companhias, que eram em suma a nata e o orgulho de qualquer exército.
    Mas falta a minha apresentação, pois chamo-me António Alves e pertenci ao corpo de instrução do CIC, onde fui colocado após o curso na EAA em Nova Lisboa, Huambo, portanto do recrutamento do então estado de Angola. Fiz cerca de 1 a 2 anos como aspirante a oficial, mesmo participando das primeiras operações que as companhias efectuavam no fim do curso, Já não me lembro se na altura da 33 já tinha sido promovido a Alferes, mas lembro-me perfeitamente dos rostos de quase todos, sabiamos da terrivel dificuldade e sacrificio que era para muitos a pesadissima carga de instrução, e em particular da dificuldade de alguns aceitarem que nem nas aulas de transmissões se afrouxasse a rigida disciplina e postura fisica e moral, mas tinha de ser assim se queriamos ser os melhores, e fomos!
    António Alves
    Alferes transmissões CIC
    MAMASUME

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